segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Jantar difícil


Estou orgulhosa de mim mesma. Sexta-feira passada, tinha convidado um amigo para jantar conosco. Planejei um cardápio de três pratos: uma pissaladière (espécie de pizza de cebolas francesa), fettuccini ao gorgonzola e uma salada. Comprei o vinho. Montei a mesa com minha toalha nova. Fiquei de olho no relógio o dia todo, com tudo cronometrado para que a pissaladière saísse quentinha do forno ao mesmo tempo que o macarrão ficasse pronto. Neura total. Aí as coisas começaram a dar errado.

Primeiro, meu convidado (que chegaria às 20h30), disse que teria de ir embora às 22h, o que é sempre um balde de água fria, quando se espera ficar muito tempo na mesa batendo papo. Segundo, meu marido me liga e diz que o cãozinho que adotáramos deveria ser pego no final daquele dia, o que queria dizer que ele chegaria bastante atrasado ao jantar. Liguei para nosso amigo e ele disse que não havia problema, então, também não tinha problemas para mim. Quando faltava já 1 hora para que ele chegasse, minha pissaladière crescia na bancada e o molho do macarrão já estava pronto, apenas esperando a massa, Allex ligou novamente, dizendo que deixaria o Gnocchi em casa e voltaria para o escritório para continuar trabalhando. Hora extra já me dá nos nervos normalmente. Quando ela atrapalha meus planos, então... Falei mais uma vez com nosso convidado, mas desta vez ele achou melhor deixar para lá, pois achava que estava dando muito trabalho, e seria melhor marcar para outro dia.

Ok, disse eu, pensando o que faria com tanta comida e ninguém para jantar. Esse tipo de coisa costuma me tirar do sério, mas, desta vez, respirei fundo e liguei para meu melhor amigo, que aceitou o convite imediatamente. Comemos metade da pissaladière, bebemos todo o vinho, conversamos, brincamos com o novo cãozinho recém-chegado, e, no fim das contas, a noite foi incrivelmente agradável.

Cozinhe isso também!

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